quarta-feira, 23 de julho de 2008
Olinda em Paris - Passeando com Cícero Dias
Na ilha antida de São Luís,
que abre em dois o Sena de Paris,
existia um Hotel Olinda
(existia, não sei se ainda).
Cícero, ciceroneando
todo amigo pernambucano,
diante do hotel recomendava:
"Vem da Olinda nossa, essa placa,
mas ao dono não pergunte onde
ele descobriu esse nome.
O dono próprio me contou
que com o nome o hotel comprou
e o mantém sem querer saber
se é um quando, um donde ou um quê.
Mas que se alguém pergunta ainda
por que o hotel se chama Olinda,
num só dia o fará mudar
para outro que nada dirá:
para outro insípido e vazio
exemplo: para Hotel do Rio.
João Cabral de Melo Neto
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